sexta-feira, 16 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

Perda da subjetividade (II)

Uma das grandes críticas de Adorno e Horkheimer em "Dialética do esclarecimento" é ao Positivismo. Propriamente, a Auguste Comte. Um iluminista da era industrial. É através do Positivismo que o deliberado soterramento dos aspectos místicos, mitológicos, e portanto subjectivos do sujeito se delineia claramente. Isto é plenamente exposto por Comte na primeira lição do "Curso de Filosofia Positiva", através da lei dos Três Estados (que, em verdade, é um desenvolvimento da lei das três fases de Saint-Simon, mentor de Comte e verdadeiro fundador da sociologia). Alguns trechos que demonstram a linha de pensamento positiva:

(...)o espírito humano, por sua natureza, emprega sucessivamente, em cada uma de suas investigações, três métodos de filosofar, cujo caráter é essencialmente diferente e mesmo radicalmente oposto: primeiro, o método teológico, em seguida, o método metafísico, finalmente, o método positivo. Daí três sortes de filosofia, ou de sistemas gerais de concepções sobre o conjunto de fenômenos, que se excluem mutuamente: a primeira é o ponto de partida necessário da inteligência humana; a ter-ceira, seu estado fixo e definitivo; a segunda, unicamente destinada a servir de transição.

No estado teológico, o espírito humano, dirigindo essencialmente suas investigações para a natureza íntima dos seres, as causas primeiras e finais de todos os efeitos que o tocam, numa palavra, para os conhecimentos absolutos, apresenta os fenômenos como produzidos pela ação direta e contínua de agentes sobrenaturais mais ou menos numerosos, cuja intervenção arbitrária explica todas as anomalias aparentes do universo.

No estado metafísico, que no fundo nada mais é do que simples modificação geral do primeiro, os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas, verdadeiras entidades (abstrações personificadas) inerentes aos diversos seres do mundo, e concebidas como capazes de engendrar por elas próprias todos os fenômenos observados, cuja explicação consiste, então, em determinar para cada um uma entidade correspondente.

Enfim, no estado positivo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas, renuncia a procurar a origem e o destino do universo, a conhecer as causas íntimas dos fenômenos, para preocupar-se unicamente em descobrir, graças ao uso bem combinado do raciocínio e da observação, suas leis efetivas, a saber, suas relações invariáveis de sucessão e de similitude. A explicação dos fatos, reduzida então a seus termos reais, se resume de agora em diante na ligação estabelecida entre os diversos fenômenos particulares e alguns fatos gerais, cujo número o progresso da ciência tende cada vez mais a diminuir.

O sistema teológico chegou à mais alta perfeição de que é suscetível quando substituiu, pela ação providencial de um ser único, o jogo variado de numerosas divindades independentes, que primitivamente tinham sido imaginadas. Do mesmo modo, o último termo do sistema metafísico consiste em conceber, em lugar de diferentes entidades particulares, uma única grande entidade geral, a natureza, considerada como fonte exclusiva de todos os fe-nômenos. Paralelamente, a perfeição do sistema positivo à qual este tende sem cessar, apesar de ser muito provável que nunca deva atingi-la, seria poder representar todos os diversos fenômenos observáveis como casos particulares de um único fato geral, como a gravitação o exemplifica.

(...)a filosofia positiva, cuja mais alta ambição é descobrir as leis dos fenômenos e cujo primeiro caráter próprio é precisamente considerar proibidos necessariamente à razão humana todos esses sublimes mistérios, que a filosofia teológica explica, ao contrário, com tão admirável facilidade, até em seus mínimos pormenores.

(...)Ora, essas esperanças quiméricas, essas idéias exageradas da importância do homem no universo, que a filosofia teológica faz nascer e que a primeira influência da filosofia positiva destrói para sempre, constituem, na origem, estimulante indispensável, sem o qual não se poderia certamente conceber que o espírito humano se consagrasse primitivamente a penosos trabalhos.

(...)A razão humana está agora suficientemente madura para que empreendamos laboriosas investigações científicas, sem ter em vista algum fim estranho, capaz de agir fortemente sobre a imaginação, como aquele que se propunham os astrólogos e os alquimistas. Nossa atividade intelectual estimula-se suficientemente com a pura esperança de descobrir as leis dos fenômenos, com o simples desejo de confirmar ou infirmar uma teoria.

(...)Vemos, pelo que precede, que o caráter fundamental da filosofia positiva é tomar todos os fenômenos como sujeitos a leis naturais inva-riáveis, cuja descoberta precisa e cuja redução ao menor número possível constituem o objetivo de todos os nossos esforços, considerando como absolutamente inacessível e vazia de sentido para nós a investigação das chamadas causas, sejam primeiras, sejam finais. E inútil insistir muito sobre um princípio, hoje tão familiar todos aqueles que fizeram um estudo um pouco aprofundado das ciências de observação. Cada um sabe que, em nossas explicações positivas, até mesmo as mais perfeitas, não temos de modo algum a pretensão de expor as causas geradoras dos fenômenos, ' posto que nada mais faríamos então além de recuar a dificuldade. Pre-tendemos somente analisar com exatidão as circunstâncias de sua produção e vinculá-las umas às outras, mediante relações normais de sucessão e de similitude.

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Isto posto, temos este trecho selecionado de "Dialética do Esclarecimento":

"A subjectividade volatilizou-se na lógica de regras de jogo pretensamente indeterminadas, a fim de dispor de uma maneira ainda mais desembaraçada. O positivismo – que afinal não recuou nem mesmo diante do pensamento, essa quimera tecida pelo cérebro no sentido mais liberal do termo – eliminou a última instância intermediária entre a ação individual e a norma social. O processo técnico, no qual o sujeito se coisificou após sua eliminação da consciência, está livre da plurivocidade do pensamento mítico bem como de toda significação em geral, porque a própria razão se tornou um mero adminículo da aparelhagem econômica que a tudo engloba. Ela é usada como um instrumento universal servindo para a fabricação de todos os demais instrumentos. Rigidamente funcionalizada, ela é tão fatal quanto a manipulação calculada com exactidão na produção material e cujos resultados para os homens escapam a todo cálculo. Cumpriu-se afinal sua velha ambição de ser um órgão puro dos fins. A exclusividade das leis lógicas tem origem nessa univocidade da função, em última análise no carácter coercitivo da autoconservação. Esta culmina sempre na escolha entre a sobrevivência ou a morte, escolha essa na qual se pode perceber ainda um reflexo no princípio de que, entre duas proposições contraditórias, só uma pode ser verdadeira e só uma falsa. O formalismo desse princípio e de toda a lógica, que é o modo como ele se estabelece, deriva da opacidade e do entrelaçamento de interesses numa sociedade na qual só por acaso coincidem a conservação das formas e a dos indivíduos. A expulsão do pensamento da lógica ratifica na sala de aula a coisificação do homem na fábrica e no escritório. Assim, o tabu estende-se ao próprio poder de impor tabus, o esclarecimento ao espírito em que ele próprio consiste. Mas, desse modo, a natureza enquanto verdadeira autoconservação é atiçada pelo processo que prometia exorcizá-la, tanto no indivíduo quanto no destino colectivo da crise e da guerra. Se a única norma que resta para a teoria é o ideal da ciência unificada, então a práxis tem que sucumbir ao processo irreprimível da história universal. O eu integralmente capturado pela civilização se reduz a um elemento dessa inumanidade, à qual a civilização desde o início procurou escapar. Concretiza-se assim o mais antigo medo, o medo da perda do próprio nome. Para a civilização, a vida no estado natural puro, a vida animal e vegetativa, constituía o perigo absoluto. Um após o outro, os comportamentos mimético, mítico e metafísico foram considerados como eras superadas, de tal sorte que a ideia de recair neles estava associada ao pavor de que o eu revertesse à mera natureza, da qual havia se alienado com esforço indizível e que por isso mesmo infundia nele indizível terror. A lembrança viva dos tempos pretéritos – do nomadismo e, com muito mais razão, dos estágios propriamente pré-patriarcais – fora extirpada da consciência dos homens ao longo dos milénios com as penas mais terríveis. O espírito esclarecido substituiu a roda e o fogo pelo estigma que imprimiu em toda irracionalidade, já que esta leva à ruína. O hedonismo era moderado, os extremos não lhe eram menos odiosos do que para Aristóteles. O ideal burguês da naturalidade não visa a natureza amorfa, mas a virtude do meio. A promiscuidade e a ascese, a abundância e a fome são, apesar de opostas, imediatamente idênticas enquanto potências da dissolução. Ao subordinar a vida inteira às exigências de sua conservação, a minoria que detém o poder garante, justamente com sua própria segurança, a perpetuação do todo. De Homero aos tempos modernos, o espírito dominante quer navegar entre a Cila da regressão à simples reprodução e a Caribde da satisfação desenfreada; ele sempre desconfiou de qualquer outra estrela-guia que não fosse a do mal menor. Os neopagãos e belicistas alemães querem liberar de novo o prazer. Mas como o prazer, sob a pressão milenar do trabalho, aprendeu a se odiar, ele permanece, na emancipação totalitária, vulgar e mutilado, em virtude de seu autodesprezo. Ele permanece preso à autoconservação, para a qual o educara a razão entrementes deposta. Nos momentos decisivos da civilização ocidental, da transição para a religião olímpica ao renascimento, à reforma e ao ateísmo burguês, todas as vezes que novos povos e camadas sociais recalcavam o mito, de maneira mais decidida, o medo da natureza não compreendida e ameaçadora – consequência da sua própria materialização e objectivação – era degradado em superstição animista, e a dominação da natureza interna e externa tornava-se o fim absoluto da vida. Quando afinal a autoconservação se automatiza, a razão é abandonada por aqueles que assumiram sua herança a título de organizadores da produção e agora a temem nos deserdados. A essência do esclarecimento é a alternativa que torna inevitável a dominação. Os homens sempre tiveram de escolher entre submeter-se à natureza ou submeter a natureza ao eu. Com a difusão da economia mercantil burguesa, o horizonte sombrio do mito é aclarado pelo sol da razão calculadora, sob cujos raios gelados amadurece a sementeira da nova barbárie. Forçado pela dominação, o trabalho humano tendeu sempre a afastar-se do mito, voltando a cair sob o seu influxo, levado pela mesma dominação."
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Chegamos aqui a um ponto interessante. Este trecho acima também poderia, mudando-se alguns jargões, descrever a ação dominadora dos regimes totalitários de cunho marxista. As semelhanças entre o positivismo e o marxismo não se atem somente a aspectos filosóficos que determinam destinos pelo uso absoluto da razão. Podemos verificar isso na laboriosa obra "Marxismo e Descendencia", do prof. Antônio Paim, na página 225, onde se lê:

"Sem dúvida alguma, vem de Comte a acepção de ciencia social presente ao marxismo, como um conjunto de dogmas em relação aos quais não se pode admitir liberdade de consciencia.
(...) Em Marx, como em Comte, o que tem lugar é a recusa do sistema representativo, que ainda não era democrático, mas caminhava em tal direção"


Há ainda este trecho da entrevista do prof. Paim, onde ele retoma o assunto:

Marxismo = Positivismo 1:10
Entrevista com Prof Antonio Paim - Parte 4/7
http://www.youtube.com/watch?v=PPbuQnxhSU8&feature=relmfu


As duas filosofias têm ares messiânicos. Comte no fim da vida criou a Religião da Humanidade e Marx foi transformado em algo bem próximo de um messias que vaticinava uma sociedade ideal. O que difere o sucesso das filosofias, me parece, são suas identidades iniciais: o Positivismo é reformador, moralizante e o Marxismo é revolucionário. Enquanto o primeiro, não parecendo tão assustador, pode ser mais insidioso, e aceito pela sociedade, o segundo, por seu aspecto devastador, tem de fazer uso ostensivo da força. Mas ambas filosofias tendem à destruição das subjetividades para se manterem. Pois não há como estabelecer um cenário previsível através da lógica, sem que as subjetividades sejam reduzidas ao mínimo. O problema é que tanto Marx quanto Comte, no seu cientificismo extremado, ignoraram o comportamento de espelhamento inerente ao homem, fundamentado por Adam Smith na "Teoria dos sentimentos morais".

Bem, isso mostra que o cenário desolador de crise do sujeito, ao qual estamos submetidos neste fim de modernidade, não é exclusividade de uma estretégia de descontrução da sociedade pela esqueda, como defendem alguns. A indústria e o capitalismo também fizeram isso ao longo de 50 anos. Há mais de duas décadas o mundo é notoriamente capitalista, nem China e Cuba são mais o que se poderia chamar de regimes comunistas. O marxismo nunca teve a força, as armas e, principalmente, a astúcia e inteligência que o capitalismo tem para causar as mudanças desejadas na subjetividade. O consumo é um doce narcótico.

Céllus

Grilos [28]


terça-feira, 9 de outubro de 2012

sábado, 6 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Perda da Subjetividade (I)

Há uns 18 meses estou envolvido numa pesquisa sobre modernidade e pós-modernidade para fundamentar uma tese sobre as manifestações gráficas a partir da 2ª metade do século XX. Isso me levou a um ponto comum na avaliação de vários filósofos, sociólogos, linguistas, semiólogos e historiadores, de todas as correntes de pensamento, sobre a condição do sujeito no atual cenário:

O homem contemporâneo é, praticamente, um ser sem identidade, sujeito a um mecanismo econômico/temporal que o subjuga incessantemente, destruindo qualquer sinal de subjetividade. Não lhe é permitido parar e refletir sobre sua condição no mundo. Isso foi decretado como superfluo. Esse processo sem pausa está ligado diretamente à tecnologia, e esta adquiriu o papel de fonte de bens econômicos e "culturais". E num último e derradeiro estágio, de meio para suprir as necessidades sociais do individuo.

Essa situacão de aniquilamento do sujeito se esboça no texto "O mal-estar na cultura" de Freud, escrito entre as grandes guerras. A primeira guerra causou um grande desolamento em Freud, o que o levou a considerações sobre a maldade inerente ao homem, seu impulso de morte e a sua morbidez. Lembremos que foi na Primeira guerra onde foram usadas a primeiras armas químicas. O uso da ciencia para aniquilar o homem. Tal proposito levou um certo Einstein a romper com seu colegas cientistas e ser jogado num ostracismo deliberado. Período em que se dedicou integralmente à Teoria da Relatividade, que ele só conseguiu provar graças à ajuda do astrônomo Arthur Eddington, também um anti-belicista. Caso contrario sua teoria teria sido ridicularizada por toda a comunidade cientifica.

Voltemos a Freud. O que é mostrado em todo o texto de Freud é o panorama do homem procurando seu lugar como uma espécie de deus, que através da ciencia, subjuga e destroi outros homens, e o que isto lhe resulta de insatisfação, angústia e vazio. Esse aspecto da dominação do semelhante através da ciencia é um dos pontos comuns entre o "Mal-estar na cultura" e a "Dialética do Esclarecimento" de Horkheimer e Adorno. Este é o ponto comum que me interessa e independe de uma análise marxista. Em Freud trata-se de uma interpretação da humanidade através da mitologia e de fatos observados. Em Horkheimer e Adorno, trata-se de uma avaliação dos caminhos que o homem seguiu, também subjugando o semelhante através da ciencia, mas de uma maneira mais ampla: a destruição dos aspectos subjetivos. Como mencionei anteriormente, a perda da subjetividade é um fator de concordância entre várias correntes de pensamento contemporaneo. Essa destruição dos aspectos subjetivos ocorre quando a razão abandona deliberadamente a mitologia. Tal aspecto já havia sido questionado por Nietzsche em relação a Sócrates, quando este declara a tragédia grega como algo irracional e não portadora de uma beleza verdadeira, pois para Sócrates "uma obra só é bela se obedece à razão". Na visão de Nietzsche, esse racionalismo tem seus limites: "esta sublime ilusão metafísica de um pensamento puramente racional associa-se ao conhecimento como um instinto e a conduz incessantemente a seus limites onde este se tranforma em arte". Portanto, a racionalidade se torna algo subjetivo novamente. A crítica a esse abandono da mitologia é um dos pontos fundamentais na "Dialética do Esclarecimento", é através do esvaziamento dos mitos na sociedade que o individuo se esvazia também, se coisifica, se planifica como ser. Neste panorama Horkheimer e Adorno concordam com Nietzsche quando afirmam: "enquanto expressão da totalidade, a arte reclama a dignidade do absoluto". Nada carrega tanta identidade subjetiva quanto uma manifestação artística, quando verdadeira.

Céllus

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Feito a mão

Há muito tempo eu tinha o impulso de usar um sketchbook. Principalmente, pela organização. Eu pego qualquer papel que esteja à minha frente para desenhar, não importa se é uma nota fiscal, um papelão qualquer ou um tipo de papel mais apropriado ao desenho. Nesse procedimento criativo estão inclusos também anotações diversas sobre artes gráficas, poemas ou frases que sucitem alguma idéia ou obra. Centralizar isso se tornou premente.

Confesso que usar um moleskine nunca me motivou muito. Sou muito reticente à grifes. E nesses tempos pós-modernos, acredito que se questionar sobre o real valor das coisas, a respeito de um dito "valor da marca", principalmente de algo produzido industrialmente, é uma tarefa importante e quase permanente da busca da consciencia sobre o que é uma necessidade real ou somente uma forma de suprir desejos pré-condicionados.

Resolvi fazer meu próprio sketchbook. Movido pela vontade de produzir algo artesanal, algo bem particular, um exercicio de subjetividade. Meu livro, com a capa de linho que eu imaginei, estendida, medida, cortada e colada por mim. A capa em tecido que me é prazerosa ao toque. Com as páginas no sentido e tamanho determinados pela minha vontade. Um exercicio de ideário particular e orgânico.

Fazer, desenhar e escrever em um livro de notas/rascunhos feito por mim seria uma forma de reflexão sobre a materialidade não valorada, não venal e sobre a imaterialidade da intuição e do pensamento resguardada nesta materialidade pretensa a uma existência posterior a mim. É uma reflexão contínua sobre o registro da memória, do ato físico no tempo e no espaço. Sobre o que permanece, sob o crivo do tempo, após a folha branca ser sujeita ao registro da idéia. O conceito de monumentalidade de Heidegger. O que sobrevive na obra de arte é o que o tempo não consegue destruir, primeiramente na imaginação do artista, e depois na apreensão do espectador.

Céllus















Fotos: Luíza Monteiro

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conexões genéticas 03

Fernanda Young & Dolores O'Riordan

sexta-feira, 13 de julho de 2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012